segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
O céu é a minha mãe?
O que eu faço dessa manhã sem a minha mãe?
um amigo me disse "feche os olhos que você tocará nela
bem lá dentro do seu centro orgânico,
bem no mais sensível do que tens"
A cigarra canta... minha mãe canta
e eu volto a chorar,
nem mesmo Lô Borges consegue
com sua voz sem tempo conter essa água,
esse desaguar de filho que viu sua mãe voar
O céu é a minha mãe?
A terra?
O fogo?
Os gravetos caído sobre meus cabelos
pelos caprichos da noite,
seriam ela?
Ela sou eu
( edu planchêz)
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Edu, eu me solidarizo com você.
ResponderExcluirEla foi espalhar bondade em outro lugar... mas sempre estará contigo. Abs, Silvana - amiga da Rosa.
Nunca li um filho expressar tanto amor e saudade de uma forma tão singular...e eu que pensava não ter mais coração...
ResponderExcluirQue inveja da sua mãe,meu Deus...
lindo poema, parabéns!
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