sexta-feira, 21 de maio de 2010
borboletas da outra compreensão
O animal da fronteira se deteve por uns instantes diante
dos meus dentes cônicos
à refletirem a lua
e a as vozes dos que ainda virão
Estava eu entre o sono e sonho,
entre as tarde persas e as torres do ocidente
Uma chama cor de salmão levantou-se do breu
para que eu e os meus
enxergasse-mos os contornos dos próximos passos,
as lanças e as flores do tempo passante
Assim pude ver o mundo
dos próximos passos,
as alamedas e os portos da França
de onde meus bisavós
partiram nos trazendo na gênese
Sou vidente e se tornarás também um,
assim que ouvires com as conchas da cabeça
os ruídos que invento alimentado pela percepção,
juntos acordemos para a realidade,
para os altares argimentados pelas borboletas
da outra outra compreensão
(edu planchêz)
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