segunda-feira, 31 de maio de 2010
belíssimas labaredas
seis e dezoito de segunda feira,
o coruja aqui se prepara para apagar,
entregar-se as jornadas do subconscientes
mais uma semana que começa,
mais uma ruga que salta,
mais uma pau que sobe e desce...
outra bola de sorvete de creme
à entrar nas taças de meus sonhos de sorvete
meu filho dorme, a manhã trouxe o frio,
e Flávio Venturine cantado "princesa"...
e Taiguara, "moça do sobrado"
Cresci e não cresci,
o tempo correu e não correu
e eu continuei escrevendo,
enegrecendo as telas e as páginas
com letras tremula e resolutas
assim é a jornada do escritor,
desses que não faz história
porque a própria história é ele
optei pela poesia, por preguiça,
por não pretender me impor a técnicas
e sucessivas pesquisas gramaticáis
a poesia que concebo
não se preocupa com buscas,
profundidades, formatação de mensages
e conteúdos
escrevo sem compromisso,
sou apenas aquele ancião
que na última manhã de Pompéia
se maravilhava com a fúria do Vesúvio
enquanto as pessoas
tentam salvar suas jóias e
escapar das belíssimas labaredas
adentrando-se no impossível mar
(edu planchêz)
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