domingo, 28 de março de 2010
O VEÍCULO DA ERUDIÇÃO
Ando por entre minhas próprias ruínas
e por entre as ruínas das ruas da cidade nova velha...
passo por um ponto de ónibus deserto,
por mais de dez quadras cobertas de lixo
Estou no Rio
de Janeiro de século vinte e um,
na Roma que esqueceu Fellini
e Roberto Roselini
nas gavetas de baratas
e nas cartas de amores mortos...
piso em restos de guerras,
em pontes caídas,
em escorpiões apavorados
Faço mesmo um filme
com Neville d'Almeida pilotando
as cenas, bebendo vodca
usando um casaco marrom bem surrado
( edu planchêz)
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