quarta-feira, 26 de maio de 2010
nu com a janela aberta absorvendo os eflúvios das deusas do frio
nu com a janela aberta
absorvendo os eflúvios das deusas do frio,
sendo a caneta à escrever em tua carne
as profecias que nunca serão lidas
Vida é movimento,
preciso me mover,
a calmaria me faz agonia,
preciso avistar uma ilha,
um continente,
mesmo que esse continente chame-se dinheiro
as palavras de o autor de o Alquimista
reverberam em meus ouvidos
"aprendeste a primeira lição,
precisas saber qual o próximos passo"
O medo me congela,
e o que é o medo?
As mãos de Vigilio,
de Nitiren segurão as minhas
para que eu siga o que devo seguir,
a lenda que é minha
e que devo somente eu cumprir
(edu planchêz)
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